«Poucos escritores terão tido tanta fama em tantos lugares e durante tanto tempo como Júlio Verne. Até uns anos atrás não haveria casa portuguesa onde não avultassem numa prateleira as lombadas vermelhas da edição popular das obras desse autor que nasceu francês, mas que todos os países adotaram como seu.
Se fosse preciso invocar uma prova da enorme popularidade de Verne, bastaria recordar o fato de o seu nome próprio ter sido nacionalizado ao sabor das idiossincrasias locais. Quem conhece entre nós por Jules Verne? Para todos os efeitos, ele é Júlio, com acento agudo…
Talvez o seu milagre tenha sido ir ao encontro dos sonhos de uma geração.»
Luís Almeida Martins, Visão
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