MICHELANGELO
Pietá
Michelangelo (Michel Ângelo) di Lodovico Buonarroti, nasceu em Caprese – Florentina/Itália em 1475. Descendia de uma família tradicional de Florença: os Buonarroti. Contra a vontade do pai entrou para o ateliê de Domenico Ghirlandaio e tornou-se discípulo do escultor Bertoldo di Diovani, na academia que funcionava nos jardins do Príncipe Lourenço de Médice.
Como escultor Michelangelo sempre recorreu a duas fontes: Donatello e a Antiguidade. Mas foi um curso de dissecação de cadáveres que desenvolveu nele o profundo conhecimento de anatomia humana, que transportaria tanto para o mármore quanto para as telas.
Mesmo como pintor interessou-se apenas pelas formas do corpo, criando imagens com relevo muito acentuado, como se fossem esculturas. As qualidades de suas telas são a razão, a simetria, a proporção, a solidez, a energia e o movimento. Um exemplo famoso é a Sagrada Família – 1503.
Michelangelo foi pintor, poeta, arquiteto e sobretudo escultor. Seu prestígio permitiu-lhe renunciar honrarias e títulos. Desprezou a amizade de príncipes e papas – mesmo assim todos o chamavam de ‘divino’. Nunca se contentou em conceber uma idéia e deixar para outros a execução.
Dedicou todo seu tempo à arte, com fúria e sempre angustiado e solitário. Não admitia ser interrogado e respondia sempre com sarcasmo e arrogância, consciente do próprio talento.
A Capela Sistina
Como escultor Michelangelo sempre recorreu a duas fontes: Donatello e a Antiguidade. Mas foi um curso de dissecação de cadáveres que desenvolveu nele o profundo conhecimento de anatomia humana, que transportaria tanto para o mármore quanto para as telas.
Mesmo como pintor interessou-se apenas pelas formas do corpo, criando imagens com relevo muito acentuado, como se fossem esculturas. As qualidades de suas telas são a razão, a simetria, a proporção, a solidez, a energia e o movimento. Um exemplo famoso é a Sagrada Família – 1503.
Michelangelo foi pintor, poeta, arquiteto e sobretudo escultor. Seu prestígio permitiu-lhe renunciar honrarias e títulos. Desprezou a amizade de príncipes e papas – mesmo assim todos o chamavam de ‘divino’. Nunca se contentou em conceber uma idéia e deixar para outros a execução.
Dedicou todo seu tempo à arte, com fúria e sempre angustiado e solitário. Não admitia ser interrogado e respondia sempre com sarcasmo e arrogância, consciente do próprio talento.
A Capela Sistina
Embora já tivesse concluído Cupido Adormecido, Adonis agonizante e Piedade, sua primeira grande escultura foi David, realizada em Florença, na primavera de 1501. Pouco depois Michelangelo decorava a Sala do Conselho de Florença, quando o papa Júlio II o chamou a Roma para fazer seu túmulo. Imediatamente o artista partiu para Carrara a fim de selecionar os tipos de mármore para o monumento. Mas devido a desentendimentos com o papa o início foi adiado para 1506 e interrompido, novamente, dois anos depois.
Em 1508, a pedido de Júlio II recebeu uma incumbência mais importante: a decoração da Capela Sistina. Esse trabalho foi causa de brigas diárias entre o artista e o papa, tudo por falta de pagamento, reclamado por Michelangelo que, por várias vezes ameaçou abandonar o trabalho. Somente em 1512 a obra ficaria pronta.
A rica decoração das partes superiores das paredes superiores, com relevo e profundidade, terminava com doze figuras de proporções colossais.
Em Florença trabalhou na Biblioteca Laurenciana, na restauração do Capitólio, , realizou projetos para a Basílica de São Pedro cujos trabalhos dirigiu até sua morte.
Projetou, também, a Igreja de São João dos Florentinos, a Capela Sforza enquanto trabalhava na última Piedade. Crucificação, Baco, Davi, afresco da Batalha de Cascina, Moisés, Juízo Final, Mausoléu dos Médice – com as esculturas funerárias ‘Aurora, Dia, Crepúsculo e Noite’, e tantas outras obras. E, além de suas obras e esculturas, produziu mais de 300 sonetos.
Em 1535 o papa Paulo III o nomeou pintor, escultor e arquiteto do Vaticano e encomendou-lhe o Juízo Final para a Capela Sistina. Fixou-se, então, definitivamente em Roma.
Consegui terminar, ele mesmo, o mausoléu de Júlio II, em 1545.
No século do triunfo do formalismo, cultivou a individualidade e a emancipação do artista.
Emociona-me toda sua obra. Morreu em 1564, em Roma, deixando uma imensa obra, mas pedindo para ser enterrado em Florença.
UM POEMA
- Michelangelo
Vivo al peccato, a me morendo vivo;
vita già mia non son, ma del peccato:
mie ben dal ciel, mie mal da me m’è dato,
dal mie sciolto voler, di ch’io son privo.
Serva mie libertà mortal mie divo
a me s’ è fatto. O infelice stato!
A che miséria, a che viver son nato!
Em 1508, a pedido de Júlio II recebeu uma incumbência mais importante: a decoração da Capela Sistina. Esse trabalho foi causa de brigas diárias entre o artista e o papa, tudo por falta de pagamento, reclamado por Michelangelo que, por várias vezes ameaçou abandonar o trabalho. Somente em 1512 a obra ficaria pronta.
A rica decoração das partes superiores das paredes superiores, com relevo e profundidade, terminava com doze figuras de proporções colossais.
Em Florença trabalhou na Biblioteca Laurenciana, na restauração do Capitólio, , realizou projetos para a Basílica de São Pedro cujos trabalhos dirigiu até sua morte.
Projetou, também, a Igreja de São João dos Florentinos, a Capela Sforza enquanto trabalhava na última Piedade. Crucificação, Baco, Davi, afresco da Batalha de Cascina, Moisés, Juízo Final, Mausoléu dos Médice – com as esculturas funerárias ‘Aurora, Dia, Crepúsculo e Noite’, e tantas outras obras. E, além de suas obras e esculturas, produziu mais de 300 sonetos.
Em 1535 o papa Paulo III o nomeou pintor, escultor e arquiteto do Vaticano e encomendou-lhe o Juízo Final para a Capela Sistina. Fixou-se, então, definitivamente em Roma.
Consegui terminar, ele mesmo, o mausoléu de Júlio II, em 1545.
No século do triunfo do formalismo, cultivou a individualidade e a emancipação do artista.
Emociona-me toda sua obra. Morreu em 1564, em Roma, deixando uma imensa obra, mas pedindo para ser enterrado em Florença.
UM POEMA
- Michelangelo
Vivo al peccato, a me morendo vivo;
vita già mia non son, ma del peccato:
mie ben dal ciel, mie mal da me m’è dato,
dal mie sciolto voler, di ch’io son privo.
Serva mie libertà mortal mie divo
a me s’ è fatto. O infelice stato!
A che miséria, a che viver son nato!
Capela Sistina
Moisés
Fonte:Das Artes
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