sábado, 25 de fevereiro de 2012

O Conto do Vigário Origem

O Conto do Vigário Origem
Existem algumas versões para o termo “O Conto do Vigário”, porém a versão que caiu no conto popular se trata de um episódio envolvendo dois Vigários na cidade de Ouro Preto no Século XVIII.
Tudo se deu início á partir da disputa entre o vigário da paróquia de Pilar e da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição pela imagem de Nossa Senhora. Nesta disputa um dos vigários sugeriu uma espécie de sorteio para ver quem ficaria com a imagem. Foi proposto pelo vigário que amarrassem a santa em um burro que estava solto ali na rua, o animal seria solto entre as duas igrejas e a Paróquia para a qual o burro tomasse a direção ficaria com a imagem. O burro foi para a Paróquia de Pilar, que acabou ganhando a ”aposta” e ficando com a imagem.
Algum tempo depois ficou se sabendo que o tal burro que estava solto ali na rua pertencia ao Vigário da Paróquia de Pilar, que foi a qual o burro se direcionou. Nesse episódio o vigário da Paróquia de Pilar acabou logrando o outro vigário que simplesmente foi passado pra trás. Daí então o termo Cair no Conto do Vigário
Contos do Analista de Bagé
O Analista de Bagé

Certas cidades não conseguem se livrar da reputação injusta que, por alguma razão, possuem. Algumas das pessoas mais sensíveis e menos grossas que eu conheço vem de Bagé, assim como algumas das menos afetadas são de Pelotas. Mas não adianta. Estas histórias do psicanalista de Bagé são provavelmente apócrifas (como diria o próprio analista de Bagé, história apócrifa é mentira bem educada) mas, pensando bem, ele não poderia vir de outro lugar.

Pues, diz que o divã no consultório do analista de Bagé é forrado com um pelego. Ele recebe os pacientes de bombacha e pé no chão.
— Buenas. Vá entrando e se abanque, índio velho.
— O senhor quer que eu deite logo no divã?
— Bom, se o amigo quiser dançar uma marca, antes, esteja a gosto. Mas eu prefiro ver o vivente estendido e charlando que nem china da fronteira, pra não perder tempo nem dinheiro.
— Certo, certo. Eu…
— Aceita um mate?
— Um quê? Ah, não. Obrigado.
— Pos desembucha.
— Antes, eu queria saber. O senhor é freudiano?
— Sou e sustento. Mais ortodoxo que reclame de xarope.
— Certo. Bem. Acho que o meu problema é com a minha mãe
— Outro.
— Outro?
— Complexo de Édipo. Dá mais que pereba em moleque.
— E o senhor acha…
— Eu acho uma pôca vergonha.
— Mas…
— Vai te metê na zona e deixa a velha em paz, tchê!


Contam que outra vez um casal pediu para consultar, juntos, o analista de Bagé. Ele, a princípio, não achou muito ortodoxo. — Quem gosta de aglomeramento é mosca em bicheira… Mas acabou concordando.

— Se abanquem, se abanquem no más. Mas que parelha buenacha, tchê! . Qual é o causo?
— Bem — disse o homem — é que nós tivemos um desentendimento…
— Mas tu também é um bagual. Tu não sabe que em mulher e cavalo novo não se mete a espora?
— Eu não meti a espora. Não é, meu bem?
— Não fala comigo!
— Mas essa aí tá mais nervosa que gato em dia de faxina.
— Ela tem um problema de carência afetiva…
— Eu não sou de muita frescura. Lá de onde eu venho, carência afetiva é falta de homem.
— Nós estamos justamente atravessando uma crise de relacionamento porque ela tem procurado experiências extraconjugais e…
— Epa. Opa. Quer dizer que a negra velha é que nem luva de maquinista? Tão folgada que qualquer um bota a mão?
— Nós somos pessoas modernas. Ela está tentando encontrar o verdadeiro eu, entende?
— Ela tá procurando o verdadeiro tu nos outros?
— O verdadeiro eu, não. O verdadeiro eu dela.
— Mas isto tá ficando mais enrolado que lingüiça de venda. Te deita no pelego.
— Eu?
— Ela. Tu espera na salinha.

Luis Fernando Veríssimo

Textos extraídos do livro “O gigolô das palavras”,
L&PM Editores – Porto Alegre, 1982, pág. 78.

Analista de Bagé, O

Origem: Wikiquote, a coletânea de citações livre.
O Analista de Bagé é um personagem de contos de humor criado por Luis Fernando Verissimo cuja publicação se iniciou, no Brasil, em 1981. As máximas são do velho Adão, pai do analista, e estão escritas em folhas de caderno de venda a lápis. Ele guarda dentro de um volume do Freud em alemão e usa para resolver os casos difíceis!

  • "Pra besteira e financiamento do Banco do Brasil, sempre se arranja um jeito."
Defendendo a legalização da maconha.
  • "Se todo mundo fosse gaúcho, ser gaúcho não teria vantagem"
  • "Engraçado é gorda botando as calça"
  • "O gaúcho é o que é porque a bombacha dava espaço"
Criticando as novas modas.
  • "Quem trepa vestido é padre e tartaruga."
  • "[Tive] uma infância normal de interior: o que não aprendi no galpão, aprendi atrás do galpão."
Comparações:
  • "Más prestimosa que mãe de noiva em dia de casamento."
  • "Mais enrolado que lingüiça de venda."
  • "Mais por fora que joelho de escoteiro."
  • "...e a indiada mentindo mais que guri pra entrar em baile."
  • "Mais rápido do que enterro de pesteado."
  • "Mais caro que argentina nova na zona."
  • "Mais bagunça que espirro em farofa."
  • "Mais comentada que vida de manicure."
  • "Roda de carreta chega cantando e se vai gemendo."
  • "Bravateiro como castelhano em chineiro"
  • "Sujo como pé de guri"
  • "Branco como catarina assustado"
  • "Duro como trança de beata."
  • "Más vale ser touro brocha que boi tesudo."
  • "Pra guaipeca, pontapé é mimo."
  • "Más sagrado que Deus e a mãe, só dívida de jogo."
  • "Se a toca é ancha, o tatu é gordo."
  • "Pela cabeleira, o julgamento é canhestro: pode ser china ou maestro."
  • "Más seco que penico de cego."
  • "Más triste que tia em baile."
  • "Cavalo de borracho sabe onde o bolicho dá sombra."
  • "Más tradicional que caixa de Maizena."

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

       
Heinrich Rudolf Hertz nasceu em Hamburgo, em 22 de fevereiro de 1857, filho de renomado advogado. O jovem Hertz não foi nenhum menino prodígio; era um jovem como muitos outros, um pouco mais sério, talvez. Durante seus estudos preliminares, em um colégio da cidade natal, seu maior interesse se voltava para as oficinas da escola, onde passava a maior parte do tempo livre. Ali trabalhava no torno, construindo e montando os mais diferentes mecanismos, sobretudo instrumentos ópticos. Esse gosto característico pela construção se manteve durante toda sua vida, mesmo quando se dedicou à intensa pesquisa física: sempre construiu os instrumentos e aparelhos de que necessitava para seu trabalho.
Foi o interesse pelas construções mecânicas que, ao término do colégio, o orientou para uma faculdade de engenharia. Freqüentou-a por dois anos, mas o desejo de realizar pesquisa pura se tornou mais forte que sua inclinação para a engenharia. Passou, então, em 1878, aos estudos de física, na Universidade de Berlim.
Sua seriedade e empenho nos estudos logo foram notados por von Helmholtz, que era seu professor. E quando este propôs aos seus alunos, em 1880, um trabalho versando sobre uma questão de eletrodinâmica, de escolha individual, Hertz apresentou uma pesquisa original, intitulada "Sobre a Energia Cinética da Eletricidade", que foi merecidamente a vencedora.
Ainda nesse ano de 1880, também ano de sua diplomação, Hertz tornou-se assistente de von Helmholtz e, durante os três anos que passou no instituto berlinense, ocupou-se com pesquisas experimentais sobre a elasticidade dos gases e sobre as descargas elétricas através destes. Em 1883, obteve a docência na Universidade de Kiel, onde começou a estudar a eletrodinâmica de Maxwell. Este havia previsto teoricamente a existência das ondas eletromagnéticas, mas o fato ainda não havia recebido confirmação experimental.
Os estudos de eletrodinâmica o fascinavam, e ele imaginava como poderia reproduzir praticamente os fenômenos tão claros na teoria. Uma de suas descobertas fundamentais foi realizada diante dos estudantes, durante uma aula demonstrativa, no outono de 1886. Nessa ocasião, Hertz encontrava-se em Karlsruhe, onde era professor da Escola Politécnica desde o ano anterior. Nesse mesmo ano casou-se com Elizabeth Doll, filha de um professor de Karlsruhe, e com ela teve duas filhas.
Durante uma aula, na qual se utilizava, para demonstração, de duas bobinas ligadas a faiscadores, notou que, enquanto numa das bobinas deflagrava uma faísca, na segunda era deflagrada outra. Esta, porém, era muito pequena, pouco luminosa, e seu ruído era coberto pelo da primeira, muito mais forte. Foi desse modo que Hertz, quase por acaso, descobriu o importante fenômeno das centelhas secundárias.
O jovem cientista compreendeu que aquelas faíscas elétricas eram conseqüência de fenômenos eletrodinâmicos que se processavam nas proximidades de circuitos oscilantes com capacitância e auto-indução mínimas. Para comprovar suas idéias, repetiu, seguidamente, as experiências. Logo percebeu que tinha diante de si um campo novo: o da criação das ondas eletromagnéticas e sua propagação a distância.
(Garrafa de Leyden)
Inicialmente, conduziu experiências com um circuito constituído por uma garrafa de Leyden como condensador, uma bobina como indutância e um faiscador. Constatou, então, que a cada faísca que se produzia aparecia uma correspondente muito intensa em uma outra bobina, colocada em frente da primeira. O valor da capacitância era pequeno (a garrafa de Leyden possui pequena capacitância e forte resistência às altas tensões), mas o efeito era notável.
(Oscilador linear)
Hertz não abandonou esse campo de pesquisas. Com espírito metódico, continuou suas experiências por cinco anos, utilizando instrumentos sempre mais complexos. O aparelho típico que usava era um oscilador linear (ou dipolo), formado por duas grandes esferas metálicas ligadas por um condutor retilíneo interrompido por um faiscador - constituído por duas esferas metálicas menores. Os dois braços deste oscilador eram ligados aos pólos de uma bobina de Ruhmkorff; quando a bobina gerava uma tensão alta, ocorria uma descarga entre os dois braços do oscilador. Tal descarga era oscilante, e Hertz verificou que as oscilações possuíam uma freqüência que dependia, unicamente, das características geométricas do oscilador. Era por isso que as faíscas irradiavam no espaço ondas eletromagnéticas de freqüência bem determinada.
Com isso, Hertz demonstrou na prática a existência das ondas eletromagnéticas previstas por Maxwell. Começou, então, a estudar as propriedades dessas ondas. Aos 32 anos descobriu, por meio de experiências extremamente engenhosas, que elas se comportam de maneira inteiramente semelhante às ondas luminosas - fato também previsto na teoria de Maxwell, mas que ainda esperava por uma demonstração experimental.
Voltou sua atenção à propagação das ondas eletromagnéticas. Concluiu, assim, que sua velocidade é a mesma da luz, e que sua propagação no vácuo é retilínea. O comprimento de onda, porém, é maior do que o das ondas luminosas.
Daí, passou a uma série de experiências ópticas. Entre estas, as primeiras foram sobre reflexão em superfícies metálicas, como ocorre também com as ondas luminosas. Entretanto, Hertz verificou que, no caso das ondas eletromagnéticas, a reflexão especular ocorre também quando as superfícies são opticamente ásperas. Isso porque as ondas eletromagnéticas possuem comprimento muitíssimo maior que o da luz.
Outra célebre experiência foi a realizada com o prisma de piche, com o qual demonstrou a refração das ondas eletromagnéticas. Atravessando um prisma de piche, as ondas mudam de direção, como ocorre no caso das ondas luminosas ao atravessarem um prisma de vidro. O cientista provou, finalmente, que as ondas oscilam em um plano que contém a direção de propagação. Para demonstrar este fato, era necessário provar, primeiramente, a possibilidade de polarizar ondas eletromagnéticas. Para isso, Hertz idealizou e construiu um dispositivo dotado de uma grade de fios metálicos, que, quando atingido por ondas eletromagnéticas, as polarizava.
Embora ciente da desconfiança com que o mundo científico acolhia as hipóteses de Maxwell, Hertz apresentou os resultados irrefutáveis de seus trabalhos ao Congresso da Sociedade Alemã para o Progresso da Ciência, em 1888. Eles punham abaixo os velhos conceitos de ação a distância, assim como as tentativas dos mecanicistas em reduzir a eletrodinâmica a uma dinâmica do tipo newtoniano, explicada por movimentos de corpos invisíveis num meio hipotético, o éter.
Os expressivos resultados de suas experiências, revelando e estudando as características das ondas eletromagnéticas, fizeram com que elas fossem batizadas com o nome de ondas hertzianas.
Realizado o ciclo de experiências e concluído um capítulo de suas pesquisas, os interesses de Hertz voltaram-se para uma visão mais ampla da física e para problemas universais.
Um de seus trabalhos foi tentar explicar toda a mecânica por meio do que chamou o "princípio da trajetória retilínea".
Apesar de Hertz não ter tido sucesso nessa empresa, uma versão atualizada de seu princípio encontrou posteriormente aplicação na teoria einsteiniana da gravitação.
Ainda que cumulado de honrarias, Hertz continuou levando uma vida afastada do convívio social, dedicando-se somente à ciência. Baixo, delicado, de fronte espaçosa e barba ruiva, refletia no aspecto e na expressão bondade e grande modéstia. A seriedade e maturidade que possuía, acima do que seria de se esperar de sua idade, fizeram com que alguém o definisse como um "velho nato".
Nos primeiros meses de 1893, Hertz adoeceu e foi operado de um tumor na orelha. Passou uma temporada convalescendo em Santa Margherita Ligure (Itália), depois do que, parecendo restabelecido, regressou ao laboratório. Em dezembro desse ano, porém, foi obrigado outra vez a interromper toda atividade.
Em 1º de janeiro de 1894, antes de completar 37 anos, Hertz morria, deixando uma obra que permitiu um progresso nunca antes imaginado no campo das comunicações a grande distância.
Poucos meses após sua morte, vieram a público os três volumes de "Os Princípios da Mecânica", a última obra que Hertz enviara a seu editor de Leipzig. Sentindo que lhe restava pouco tempo de vida, confiara a tarefa de cuidar da publicação ao seu melhor assistente, P. Lenard. 


sábado, 11 de fevereiro de 2012

Carnaval e História do Carnaval
Festas carnavalescas, carnaval, escolas de samba, história do carnaval, origens, escolas de
samba vencedoras dos últimos carnavais no Rio de Janeiro e em São Paulo, 
carnaval
Foto do Desfile de Escola de Samba no Rio de Janeiro
  
O que é 
O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português, onde, no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.

História do Carnaval 
O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como Itália e França, o carnaval ocorria em formas de desfiles urbanos, onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Personagens como a colombina, o pierrô e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval brasileiro, embora sejam de origem européia.
No Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos "corsos". Estes últimos, tornaram-se mais populares no começo dos séculos XX. As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. Está ai a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais.
No século XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas. As músicas deixavam o carnaval cada vez mais animado.
A primeira escola de samba surgiu no Rio de Janeiro e chamava-se Deixa Falar. Foi criada pelo sambista carioca chamado Ismael Silva. Anos mais tarde a Deixa Falar transformou-se na escola de samba Estácio de Sá. A partir dai o carnaval de rua começa a ganhar um novo formato. Começam a surgir novas escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, começam os primeiros campeonatos para verificar qual escola de samba era mais bonita e animada.
Carnaval de Recife - Bonecos Gigantes Bonecos gigantes em Recife
O carnaval de rua manteve suas tradições originais na região Nordeste do Brasil. Em cidades como Recife e Olinda, as pessoas saem as ruas durante o carnaval no ritmo do frevo e do maracatu. 
Os desfiles de bonecos gigantes, em Recife, são uma das principais atrações desta cidade durante o carnaval.
Na cidade de Salvador, existem os trios elétricos, embalados por músicas dançantes de cantores e grupos típicos da região. Na cidade destacam-se também os blocos negros como o Olodum e o Ileyaê, além dos blocos de rua e do Afoxé Filhos de Gandhi.
Escolas de Samba Vencedoras nos Últimos Carnavais no Rio de Janeiro :
1998 - Mangueira e Beija-Flor
1999 - Imperatriz Leopoldinese
2000 - Imperatriz Leopoldinese
2001 - Imperatriz Leopoldinese
2002 - Mangueira
2003 - Beija-Flor
2004 - Beija Flor
2005 - Beija-Flor
2006 - Unidos de Vila Isabel
2007 - Beija-Flor
2008 - Beija-Flor
2009 - Acadêmicos do Salgueiro
2010 - Unidos da Tijuca
2011 - Beija-Flor
Escolas de Samba Vencedoras nos Últimos Carnavais em São Paulo:1998 - Vai-Vai
1999 - Vai-Vai, Gaviões da Fiel
2000 - Vai-Vai, X-9 Paulistana
2001 - Vai-Vai, Nenê de Vila Matilde
2002 - Gaviões da Fiel
2003 - Gaviões da Fiel
2004 - Mocidade Alegre
2005 - Império de Casa Verde
2006 - Império de Casa Verde
2007 - Mocidade Alegre
2008 - Vai-Vai
2009 - Mocidade Alegre
2010 - Rosas de Ouro
2011 - Vai-Vai

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

HistóricosPostado em dezembro 21, 2009 por  
Quem já estudou um pouco de história com certeza já ouviu falar no famoso Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião, não é mesmo? Mas, para quem não está conseguindo se lembrar das velhas aulas de história, vamos ver aqui um pouquinho de sua vida e quem foi.
Lampião foi o mais importante cangaceiro brasileiro e muitas histórias a respeito de seu apelido foram lançadas, sendo a mais conhecida dentre todas, que ele atirava com tal rapidez que o cano de seu fuzil ficava vermelho de tão quente e durante a noite parecia até um lampião. Muitas peças teatrais e algumas séries retrataram a sua vida e tudo que ele passou durante sua história no Brasil. A seguir poderemos ver algumas fotos do cangaceiro Lampião, acompanhem:

Virgínio, Fortunato e Bando

Lampião e Maria Bonita

Pintura: Bando do Cangaceiro Lampião

Lampião

Ambição, Injustiça, Violência, Traição e Morte... 

 
 
 
   Nascido em 1898, no Sítio Passagem das Pedras, em Serra Talhada, Pernambuco, Virgulino Ferreira da Silva viria a transformar-se no mais lendário fora-da-lei do Brasil. O cangaço nasceu no Nordeste em meados do século 18, através de José Gomes, conhecido como Cabeleira, mas só iria se tornar mais conhecido, como movimento marginal e até dando margem a amplos estudos sociais, após o surgimento, em 1920, do cangaçeiro Lampião, ou seja, o próprio Virgulino Ferreira da Silva. Ele entrou para o cangaço junto com três irmãos, após o assassinato do pai. 
  Com 1,79m de altura, cabelos longos, forte e muito inteligente, logo Virgulino começou a sobressair-se no mundo do cangaço, acabou formando seu próprio bando e tornou-se símbolo e lenda das histórias do cangaço. Tem muitas lendas a respeito do apelido Lampião, mas a mais divulgada é que alguns companheiros ao ver o cano do fuzil de Virgulino até vermelho, após tantos tiros trocados com a volante (polícia), disseram que parecia um lampião. E o apelido ficou e o jovem Virgulino transformou-se em Lampião, o Rei do Cangaço. Mas ele gostava mesmo era de ser chamado de Capitão Virgulino. 
  Lampião era praticamente cego do olho direito, que fôra atingido por um espinho, num breve descuido de Lampião, quando andava pelas caatingas, e ele também mancava, segundo um dos seus muitos historiadores, por conta de um tiro que levou no pé direito. Destemido, comandava invasões a sítios, fazendas e até cidades. Dinheiro, prataria, animais, jóias e quaisquer objetos de valor eram levados pelo bando. "Eles ficavam com o suficiente para manter o grupo por alguns dias e dividiam o restante com as famílias pobres do lugar", diz o historiador Anildomá Souza. Essa atitude, no entanto, não era puramente assistencialismo. Dessa forma, Lampião conquistava a simpatia e o apoio das comunidades e ainda conseguia aliados. 
  Os ataques do rei do cangaço às fazendas de cana-de-açúcar levaram produtores e governos estaduais a investir em grupos militares e paramilitares. A situação chegou a tal ponto que, em agosto de 1930, o Governo da Bahia espalhou um cartaz oferecendo uma recompensa de 50 contos de réis para quem entregasse, "de qualquer modo, o famigerado bandido". "Seria algo como 200 mil reais hoje em dia", estima o historiador Frederico Pernambucano de Mello. Foram necessários oito anos de perseguições e confrontos pela caatinga até que Lampião e seu bando fossem mortos. Mas as histórias e curiosidades sobre essa fascinante figura continuam vivas. 
  Uma delas faz referência ao respeito e zelo que Lampião tinha pelos mais velhos e pelos pobres. Conta-se que, certa noite, os cangaceiros nômades pararam para jantar e pernoitar num pequeno sítio - como geralmente faziam. Um dos homens do bando queria comer carne e a dona da casa, uma senhora de mais de 80 anos, tinha preparado um ensopado de galinha. O sujeito saiu e voltou com uma cabra morta nos braços. "Tá aqui. Matei essa cabra. Agora, a senhora pode cozinhar pra mim", disse. A velhinha, chorando, contou que só tinha aquela cabra e que era dela que tirava o leite dos três netos. Sem tirar os olhos do prato, Lampião ordenou ao sujeito: "Pague a cabra da mulher". O outro, contrariado, jogou algumas moedas na mesa: "Isso pra mim é esmola", disse. Ao que Lampião retrucou: "Agora pague a cabra, sujeito". "Mas, Lampião, eu já paguei". "Não. Aquilo, como você disse, era uma esmola. Agora, pague." 
  Criado com mais sete irmãos - três mulheres e quatro homens -, Lampião sabia ler e escrever, tocava sanfona, fazia poesias, usava perfume francês, costurava e era habilidoso com o couro. "Era ele quem fazia os próprios chapéus e alpercatas", conta Anildomá Souza. Enfeitar roupas, chapéus e até armas com espelhos, moedas de ouro, estrelas e medalhas foi invenção de Lampião. O uso de anéis, luvas e perneiras também. Armas, cantis e acessórios eram transpassados pelo pescoço. Daí o nome cangaço, que vem de canga, peça de madeira utilizada para prender o boi ao carro. 
  Em 1927, após uma malograda tentativa de invadir a cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte, Lampião e seu bando fugiram para a região que fica entre os estados de Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Bahia. O objetivo era usar, a favor do grupo, a legislação da época, que proibia a polícia de um estado de agir além de suas fronteiras. Assim, Lampião circulava pelos quatro estados, de acordo com a aproximação das forças policiais. 
Numa dessas fugas, foi para o Raso da Catarina, na Bahia, região onde a caatinga é uma das mais secas e inóspitas do Brasil. Em suas andanças, chegou ao povoado de Santa Brígida, onde vivia Maria Bonita, a primeira mulher a fazer parte de um grupo de cangaceiros. A novidade abriu espaço para que outras mulheres fossem aceitas no bando e outros casais surgiram, como Corisco e Dadá e Zé Sereno e Sila. Mas nenhum tornou-se tão célebre quanto Lampião e Maria Bonita, que em algumas narrativas é chamada de Rainha do Sertão. 
  Da união dos dois, nasceu Expedita Ferreira, filha única do lendário casal. Logo que nasceu, foi entregue pelo pai a um casal que já tinha onze filhos. Durante os cinco anos e nove meses que viveu até a morte dos pais, só foi visitada por Lampião e Maria Bonita três vezes. "Eu tinha muito medo das roupas e das armas", conta. "Mas meu pai era carinhoso e sempre me colocava sentada no colo pra conversar comigo", lembra dona Expedita, hoje com 75 anos e vivendo em Aracaju, capital de Sergipe, Estado onde seus pais foram mortos.
  Na madrugada de 28 de julho de 1938, o sol ainda não tinha nascido quando os estampidos ecoaram na Grota do Angico, na margem sergipana do Rio São Francisco. Depois de uma longa noite de tocaia, 48 soldados da polícia de Alagoas avançaram contra um bando de 35 cangaceiros. Apanhados de surpresa - muitos ainda dormiam -, os bandidos não tiveram chance. Combateram por apenas 15 minutos. Entre os onze mortos, o mais temido personagem que já cruzou os sertões do Nordeste: Virgulino Ferreira da Silva, mais conhecido como Lampião.  

Joaquim José da Silva Xavier (O Tiradentes)

Tiradentes Vida deste importante personagem da História do Brasil, sua luta pela independência do Brasil,
o movimento da Inconfidência Mineira, morte de Tiradentes.
imagem de Tiradentes
Tiradentes: líder da Inconfidência Mineira
  
Introdução 
O nome do líder da Inconfidência Mineira era Joaquim José da Silva Xavier. Nasceu na Vila de São Jose Del Rei (atual cidade de Tiradentes, Minas Gerais) em 1746, porém foi criado na cidade de Vila Rica (atual Ouro Preto).
Biografia 
Exerceu diversos trabalhos entre eles minerador e tropeiro. Tiradentes também foi alferes, fazendo parte do regimento militar dos Dragões de Minas Gerais.
Junto com vários integrantes da aristocracia mineira, entre eles poetas e advogados, começa a fazer parte do movimento dos inconfidentes mineiros, cujo objetivo principal era conquistar aIndependência do Brasil. Tiradentes era um excelente comunicador e orador. Sua capacidade de organização e liderança fez com que fosse o escolhido para liderar a Inconfidência Mineira. Em 1789, após ser delatado por Joaquim Silvério dos Reis, o movimento foi descoberto e interrompido pelas tropas oficiais. Os inconfidentes foram julgados em 1792. Alguns filhos da aristocracia ganharam penas mais brandas como, por exemplo, o açoite em praça pública ou o degredo.
Tiradentes, com poucas influências econômicas e políticas, foi condenado a forca. Foi executado em 21 de abril de 1792. Partes do seu corpo foram expostas em postes na estrada que ligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais. Sua casa foi queimada e seus bens confiscados.
Conclusão : Tiradentes pode ser considerado um herói nacional. Lutou pela independência do Brasil, num período em que nosso país sofria o domínio e a exploração de Portugal. O Brasil não tinha uma constituição, direitos de desenvolver indústrias em seu território e o povo sofria com os altos impostos cobrados pela metrópole. Nas regiões mineradoras, o quinto (imposto pago sobre o ouro) e a derrama causavam revolta na população. O movimento da Inconfidência Mineira, liderado por Tiradentes, pretendia transformar o Brasil numa república independente de Portugal.

Touro Sentado & Buffalo Bill

A História de um grande líder indígena

Touro Sentado foi um líder que comandou mais de 3 mil e quinhentos índios pela liberdade de seu povo. O seu nome verdadeiro é Tatanka Iyotake, porém ficou mais conhecido como "Touro Sentado", porque, quando criança, o índiozinho resolveu brincar com um touro brabo que era do seu tio. Os seus coleguinhas duvidavam da coragem do pequeno Tatanka Iyotake daí o garoto fez uma aposta:
Cquote1.png Aposta quanto que faço este chifrudo ficar sentado? Cquote2.png
Tatanka Iyotake tirando onda com os seus colegas. 
Os seus amigos resolveram pagar para ver. E para infelicidade do touro. O guri resolve a sua aposta dando uma porrada nos culhões do zebú. Não é preciso dizer que o seu tio ficou muito puto pelo fato que era o seu melhor reprodutor e, apartir daquele momento, estava mugindo fininho. Porém o muleque botou o touro para ficar sentado.
Eis o homem! PQP! O cara é feio pra caralho!!!
Depois disso, o guri se passou a chamar Touro Sentado!
Na sua adolescência, o jovem Touro Sentado teve o seu primeiro contato com o "Homem Branco". Ao contrário do que se pensa, não foi traumática o seu primeiro contato. Afinal, foi o jovem que conseguiu o seu primeiro escalpo...
Cquote1.png Hum... Vai ficar bonito no rabo do meu cavalo. Cquote2.png
Touro Sentado sobre o seu primeiro escalpo.
Na sua fase adulta, o Touro Sentado disputou as olímpiadas indígenas e conquistou três medalhas de ouro, cinco de prata e oito de Bronze. Foi o melhor dançarino da chuva por sete anos seguidos e provocando um dilúvio por doze semanas.
Cquote1.png Hunf! Estão reclamando de uma chuvinha a toa... Cquote2.png
Touro Sentado sobre as suas habilidades artísticas.
Suas proezas sexuais não deixam a desejar. Ele engravidou duzentas e setenta mulheres e teve duzentos e oitenta filhos. (Ei! O cara pode ter filhos gêmeos, não é?) Entre as mulheres, estavam as herdeiras dos Siouxs e dos Cheyennes. Por causa disso, ele teve que assumir a liderança de duas tribos.
Cquote1.png O chato não é ter oitenta esposas, o problema é cuidar dos filhos... Cquote2.png
Touro Sentado sobre a educação e a família.

[editar]General Custer e a 7ª Cavalaria...

Este é o General Custer. Que belo escalpo deu para o Touro Sentado.
Durante a sua liderança a frente dos Sioux e dos Cheyennes, houve uma questão de fronteira, onde o homem branco queria mais terras dos índios e que pudesse explorar as riquezas da área. Todavia, os índios queriam um grande pedaço de terra onde pudessem caçar os seus búfalos em paz. Como nós sabemos que o "homem branco" não presta, os políticos locais exigiram a presença de um Homem Forte para colocar os índios no seu devido lugar. Daí surgiu o nome de:
George Armstrong Custer, (com a singela alcunha) o fodão!
(Na verdade, o "General" Custer era tenente-coronel... Desciclopédia também é cultura!)
A famosa 7ª Cavalaria!
Conhecido como General Custer, este militar teve a missão de colocar os índios no seu devido lugar. Enrão o sujeito recrutou a mais brilhante equipe de extermínio do velho oeste.
A famigerada 7ª Cavalaria! (Uma espécie de Bope dequele tempo.)
A princípio a 7ª Cavalaria detonou grande parte dos Sioux e Chayennes, mas um índio maluco chamado Cavalo Doido se aliou ao Touro Sentado e a dupla detonou a 7ª Cavalaria. No fim das contas, o general Custer serviu como um belo peso de papel, sua cabeça como troféu e sua espada foi derretida para ter mais balas.

[editar]No fim da vida de Touro Sentado

No final de sua vida, tentou um acordo com os ingleses, depois com os próprios americanos, mas não deu certo. Para sobreviver, o lendário índio acabou indo para o circo de Buffalo Bill para mostrar o escalpo do "General Custer". Em seguida, entrou numa seita maluca chamada Dança dos fantasmas e foi morto por engano pelos policiais do FBI.

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