segunda-feira, 29 de abril de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Ella Fitzgerald
Ella Fitzgerald (1917/04/25 - 1996/06/15), cantora de jazz americana. Na carreira de cantora durou 59 anos, ela ganhou 13 prêmios Grammy, a Medalha Presidencial Ronald Reagan of Arts e National thongGeorge HW Bush condecorado com a Medalha da Liberdade pelo Presidente.
Como um jovem Ella Jane Fitzgerald
Cantora Ella Fitzgerald nasceu em Newport News, Virginia. Ela é o resultado da união de facto entre William e Temperance "Tempie" Fitzgerald. Seus pais se separaram logo depois que ela nasceu e sua mãe mudou-se para Yonkers, Nova York para viver com o namorado Joseph Da Silva. A irmã de sua mãe e avó, Francisca da Silva, nasceu em 1923.
Em 1932, sua mãe morreu de um ataque cardíaco. Uma vez que este choque, ela só pode aprender e muitas vezes abandonam a escola. Ela era padrasto abusivo e uma tia adotiva. Ela vem mantendo um reino bordel e levar recados para o chefe da máfia tópico relacionado. Quando as autoridades pegou, eles mandaram para o primeiro orfanato em Riverdale, Bronx. Então, por causa do orfanato superlotado, ela foi transferida para o reformatório para mulheres em Hudson, Nova York. Finalmente, ela fugiu e viveu por algum tempo vagando.
Carreira
21 de novembro de 1934, ela entrou em uma carreira de cantor no Teatro Apollo, no Harlem, em Nova York. Em seguida, ela ganhou a oportunidade de experimentar o concurso "Amateur Nights" que este organizações de teatro. Ela testou por um repertório de dança, mas com as Irmãs Edwards, casais de dança locais, o movimento ameaça a cantar. Ela ganhou o primeiro prêmio com prêmio de US $ 25.
Janeiro 1935, Ella Fitzgerald chance de uma semana tocando com banda Bradshaw minúsculo no Harlem Opera House. Aqui, ela conheceu líder da banda do baterista Chick Webb. Webb foi contratado o cantor Charlie Linton para o conselho e não querem ficar Ella, porque ela "estava lento e desleixado, um diamante bruto". Sra. Webb por uma chance de testar com a sua banda quando eles tocaram uma dança na Universidade de Yale.
Em 1935, ela começou a cantar regularmente com a banda de Webb no Savoy Ballroom do Harlem. Junto com eles, ela gravou muitas canções populares como "Love and Kisses" e "(Se você não pode cantar It) você vai ter que balançar It (Mr. Paganini)". Mas não foi até 1938, graças a uma canção juvenil chamada de "A-Tisket, A-Tasket", que ela co-escreveu, era o público em geral a conhecer. Chick Webb morreu 16 junho de 1939, e sua banda foi rebatizada de "Ella Fitzgerald e sua Orquestra Famous" por Ella como líder. Em 1942, ela se separou do grupo para começar a executar carreira de stand-up. Assinou contrato com a Decca, ela tem um monte de todos os artistas muito populares com uma reputação como os Ink Spots, Louis Jordan, o delta Meninos ritmo.
Graças ao gerente Milt Gabler de Decca, Ella começou a colaborar com jazz impresario Norman Granzas, muitas vezes apareceu em concertos intitulado Jazz at the Philharmonic (JATP) dele. Seu relacionamento com Granz foi reforçada quando ele se tornou seu empresário. A gravação de 1945 intitulado "Flying Home" mais tarde foi descrito pelo New York Times como "uma das gravações de áudio jazz com influências da música da década." Última bebop "Oh, Lady Be Good" (1947) é igualmente popular e aumentou-a posições de liderança cantores de jazz.
Ella continua a apresentar nos shows JATP de Granz até 1955. Ela deixou Decca e Granz, a gravadora Verve Records fundada. Mais tarde, ela fala sobre este período como um ponto de viragem estratégica. Album "Ella Fitzgerald Sings the Cole Porter Songbook", lançado em 1956, é o primeiro álbum de uma série de oito álbuns que Ella vai Músicas gravações para Verve 1956-1964. Cancioneiro críticos série de álbuns são apreciados e muito bem sucedido comercialmente. Esta é a contribuição mais marcantes de mulheres para a cultura americana.
Verve Records foi vendida para a MGM em 1963 por US $ 3 milhões. Em 1967, a MGM não conseguiu renovar o contrato com Ella. Nos próximos 5 anos, ela mudou-se com a transferência no prazo de três gravadoras são Atlantic, Capitol e Reprise. Com Capitol, ela gravou o álbum hino "Ilumine o canto", "O Natal do Ella Fitzgerald" - o álbum inclui a tradição de Natal canção, "Misty Blue" - álbum country harkened oeste, e "30 por Ella ".
Em 1972, o sucesso inesperado do álbum "Jazz at Santa Monica Civic '72" ajudar gravadora Granz fundou Pablo Records, sua gravadora é primeira vez que ele vendeu Verve. Ella fez cerca de 20 álbuns para a etiqueta. Gravado álbum ao vivo "Ella in London" em 1974 com Tommy Flanagan (piano), Joe Pass (guitarra), Keter Betts (baixo) e Bobby Durham (bateria) é um de seus melhores álbuns. Conheça muitos problemas de saúde, Ella Fitzgerald fez gravações finais em 1991. Em 1993, ela se apresentou no último pública. Nesse mesmo ano, fundou a caridade com o seu nome para ajudar a doar livros para crianças em risco e apoiar aqueles em circunstâncias difíceis.
Vida privada
Ella Fitzgerald casou pelo menos duas vezes, e há evidências de que ela pode ter se casado pela terceira vez.
Em 1941 ela se casou com Benny Kornegay, um trabalhador descarga de armas e tráfico de drogas tem um registro criminal. O casamento terminou depois de dois anos.
Ela casou-se segunda-feira, dezembro 1947, com o famoso baixista Ray Brown, que ela conheceu há um ano enquanto estava em turnê com a banda de Dizzy Gillespie. Juntos, eles adotaram filho de Frances, irmã de Ella-irmãos. A criança foi nomeado Ray Brown Jr. O casal se divorciou em 1953, devido à pressão de trabalho. Mesmo assim, eles continuaram a tocar juntos.
Julho 1957, informou a Reuters Fitzgeral Ella Jane se casou secretamente com uma jovem norueguês chamado Thor Einar Larsen em Oslo. Ela mesmo considerando o futuro preparado para um interior apartamento em Oslo. Mas o relacionamento rapidamente esquecido quando Larsen foi condenado a cinco meses de trabalho duro na Suécia para roubar dinheiro de uma jovem mulher, com quem ele estava envolvido.
A realização da cantora Ella Jane Fitzgeral
Ella Fitzgerald ganhou 14 Grammy Awards, incluindo o prêmio de melhor vocalista de jazz, melhor vocal pop, melhor performance, melhor álbum e um prêmio. Ela também recebeu muitas honrarias e prêmios, tais como:
Presidente Honorário da Fundação Rei Martin Luther (1967)
Lifetime Achievement Award Bing Crosby (1967)
Medalha de Honra do Kennedy Center (1979)
Lord & Taylor Rose Award pela contribuição excepcional para música (1980)
Medalha Nacional de Artes (1987)
Medalha de Literatura e Arte Francesa (1990)
Medalha da Liberdade pelo Presidente
Doutor Honoris Causa da Universidade de Harvard, Yale, Dartmouth, Maryland Eastern Shore, Howard e Princeton
Os últimos anos de sua vida, Ella era cego como resultado da diabetes. Em 1993, ela teve as duas pernas amputadas. Em 1996, ela morreu de doença em Beverly Hills, Califórnia, na idade de 79. Ela foi enterrada em Inglewood Park Cemetery em Inglewood, Califórnia. Materiais sobre carreira e suas conquistas são armazenados no Arquivo do Museu de História Nacional do Instituto Smithsonian. Alguns outros dados pessoais armazenados na biblioteca, como a Biblioteca do Congresso, a Biblioteca Schlesinger, da Universidade de Harvard, a Biblioteca da Universidade da Califórnia Schoenberg.
Fonte:tapchicongnghe.vn/
terça-feira, 23 de abril de 2013
segunda-feira, 15 de abril de 2013
O homem da capa preta
Em 1906 nasceu em Alagoas Natalício Tenório Cavalcanti de Albuquerque. Para os mais jovens, o nome talvez não diga muito. Tenório Cavalcanti, como era conhecido, foi um dos mais notórios personagens da política fluminense no período que antecedeu o golpe de 1964. Tema de livros e filmes, suscita curiosidade ainda hoje. O que chama a atenção em sua biografia não é somente sua carreira política de 28 anos, iniciada como vereador em Nova Iguaçu (RJ) em 1936 e interrompida como deputado federal em 1964, quando foi cassado. Tampouco o fato de ter sido proprietário da Luta Democrática, jornal popular criado em 1954, que ficou famoso por suas manchetes escandalosas, fotos constrangedoras e noticiário policial extenso e detalhado. Sua atuação como advogado em casos criminais rumorosos também não é suficiente para explicar a longevidade de sua fama.
O que desperta especial interesse em Tenório é a junção de tudo isso num único personagem. Não bastasse, envolveu-se em episódios violentos, cultivou a fama de valente e portava armas com frequência, entre elas uma metralhadora chamada de “Lurdinha”, que ocultava sob uma capa preta. Daí a alcunha de “o homem da capa preta”. [Ver RHBN nº 68]
Tenório Cavalcanti chegou ao Rio de Janeiro em meados dos anos 1920 em busca de melhores condições de vida, morando com parentes, em pensões, e finalmente instalando-se na periferia da cidade, na Baixada Fluminense. Mas seu destino foi bastante diferente da imensa maioria de migrantes. Mesmo tendo origem humilde, vinha de família com vínculos políticos. Era afilhado de Natalício Camboim, deputado por Alagoas entre 1909 e 1926. Por sua influência, conheceu o engenheiro Hildebrando Araújo de Góes, diretor do Departamento de Portos, Rios e Canais, que o empregou como controlador de ponto nas obras da estrada Rio-São Paulo, hoje Rodovia Presidente Dutra. Hildebrando o apresentou ao engenheiro Edgard Soares de Pinho, cujas fazendas, em Duque de Caxias, Tenório passou a administrar. Foi assim que ele se instalou na região, que até 1943 era distrito de Nova Iguaçu, onde também foi administrador de fazendas.
A Baixada, até então predominantemente rural, vivia intenso e rápido processo de urbanização. Área abandonada pelo poder público, sujeita a inundações, com população declinante, via sua situação se inverter na época em que Tenório ali chegou. Obras de saneamento, construção de estradas e o crescimento do fluxo de migrantes provocaram a valorização de suas terras. Indivíduos e empresas passaram a promover a criação de loteamentos urbanos na região. Os loteamentos geraram disputas, conflitos, ocupações e grilagens: o suficiente para criar a imagem de uma Baixada violenta, que se manteve por muitos anos.
Tenório afirmou-se pelo poder das armas, reunindo migrantes, inclusive parentes, em sua guarda. Impôs-se organizando e gerenciando a violência e oferecendo proteção, importantíssima para a população recém-chegada, carente de tudo, inclusive de segurança. O controle de homens armados revelou-se útil para aumentar seu prestígio e expandir sua rede de relações pessoais não só entre os que ocupavam posição inferior à sua, mas também entre os que estavam em posição social superior.Foi requisitado até para dar proteção a autoridades importantes, como o presidente Washington Luís (1869-1957) em uma de suas viagens a Caxias, para visitar as obras da rodovia Rio-Petrópolis. As redes de relações e o prestígio que conquistara tornaram possível o casamento com Walkíria Lomba, de família influente em Nova Iguaçu, sobrinha-neta do coronel João Telles Bittencourt, prefeito do município de 1927 a 1929. E o matrimônio, por sua vez, projetou ainda mais a sua imagem. Apesar do declínio econômico vivido pelo sogro, a união contribuiu para ampliar o capital social de Tenório, decisivo para sua entrada na política e a eleição para vereador em 1936.
Ele foi eleito pela União Progressista Fluminense (UPF), partido de oposição a Getulio Vargas (1882-1954). Mas Tenório não permaneceu muito tempo como vereador, pois o golpe que instalou o Estado Novo interrompeu a atividade partidária no país em 1937. Logo ele se envolveu em conflitos com o coronel Agenor Barcelos Feio, secretário de Segurança do interventor fluminense Ernani do Amaral Peixoto de 1927 a 1945. Passou a ver nos dois seus mais notórios inimigos, acusando-os seguidas vezes de mandantes de atentados que sofrera, além de mortes de pessoas ligadas a ele.
Não surpreende que, no fim do Estado Novo (1945), tenha se filiado ao partido que reunia os opositores de Vargas, a União Democrática Nacional (UDN), pelo qual se tornou deputado estadual em 1947. Foi pela UDN que se elegeu deputado federal nos pleitos de 1950, 1954 e 1958. Nas duas últimas eleições, chegou a ser o campeão de votos no estado.
Foi nesse período que ele alcançou projeção nacional, ao associar sua imagem aos símbolos que a marcaram definitivamente: a “Lurdinha”, metralhadora que usava para se defender, mas também para intimidar seus adversários; e a capa preta com a qual a ocultava, típica dos formandos em Direito da Universidade de Coimbra, presente de um amigo. Sem dúvida, a atividade parlamentar no Congresso foi importante, ampliando sua capacidade de distribuir benesses e recursos. Mas isso não foi tudo. Tenório ainda se dedicou a outras áreas: deu início às atividades no jornalismo e na advocacia.
“O homem da capa preta” se formou em 1944, pela antiga Faculdade Nacional de Direito, e ampliou a clientela política atendendo pessoas necessitadas. O diploma também serviu para tornar seu nome conhecido nacionalmente ao atuar como advogado de defesa em casos de grande repercussão, como o “crime da Sacopã”, no qual um tenente da Aeronáutica, Alberto Jorge Bandeira, era acusado de matar o bancário Afrânio de Lemos. Usava a Luta Democrática para noticiar os crimes e os julgamentos, enfatizando os argumentos de defesa, anunciando como certo e iminente o reconhecimento da inocência. Dessa forma ele procurava induzir uma opinião favorável aos acusados, influenciando o julgamento e, ao mesmo tempo, difundindo sua figura e suas ações.
Em fins dos anos 1950, Tenório rompeu com a UDN, que na eleição de 1958 apoiou o candidato do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Silveira, para o governo do estado do Rio de Janeiro. Tenório ficou ao lado do político e amigo Getúlio Moura (1903-1981), do Partido Social Democrático (PSD), de seu inimigo Ernani do Amaral Peixoto. Além de antigo aliado, Moura seria um governador da Baixada. Mas Roberto Silveira, que terminou vencendo, era uma liderança ascendente no estado, com um discurso popular.
Apostando em sua projeção nacional, Tenório se candidatou em 1960 ao governo do novo Estado da Guanabara, criado com a transferência da capital federal para Brasília. Seu partido foi o Rural Trabalhista (PRT) e contou com o apoio do Partido Social Progressista (PSP). Ele, que ficou em terceiro lugar, teve peso decisivo na eleição, favorecendo a vitória do udenista Carlos Lacerda (1914-1977) sobre o candidato do PTB e das esquerdas, Sérgio Magalhães. Tenório acabou atraindo votos de setores populares e de esquerda que poderiam ir para Magalhães.
Dois anos depois, Tenório se candidatou, agora pelo Partido Social Trabalhista (PST), ao governo do estado do Rio de Janeiro e, ao mesmo tempo, à Câmara Federal. Essa disputa ocorreu já em um quadro distinto. Era outro Tenório, uma nova persona política, alterando de forma substancial seu discurso, suas propostas, suas alianças. Em uma conjuntura marcada por intensa mobilização social, polarização e intensificação dos embates políticos, ele procurou diversificar e ampliar seu campo de ação adotando palavras de ordem como a da reforma agrária e a do combate ao imperialismo, dando suporte a manifestações e movimentos reivindicatórios operários e camponeses. Foi apoiado por grupos de esquerda, que ele combatera. Quem acabou vencendo a eleição foi Badger da Silveira, irmão de Roberto, e Tenório ficou em segundo lugar.
Derrotado para governador, ele se elegeu deputado federal e manteve a atuação mais à esquerda, tal qual a linha editorial da Luta Democrática. Com o golpe de 1964, foi cassado. Mesmo resgatando a antiga retórica anticomunista, a situação não se reverteu. Sem mandato e distante do jornal, Tenório recolheu-se em Duque de Caxias, retirando-se da cena nacional. Morreu no ostracismo, em 1987.
Mario Grynszpané professor da Fundação Getulio Vargas e da Universidade Federal Fluminense.
O cerco da vitória
O nome de Tenório esteve envolvido em crimes de grande repercussão nacional. Um dos mais famosos foi o assassinato de um delegado de Duque de Caxias, Albino Imparato, e de um auxiliar conhecido como Bereco. Os dois foram mortos a tiros em agosto de 1953.
As relações entre Imparato e Tenório eram tensam, já que o delegado pretendia ligar Tenório a uma série de crimes. O policial havia sido nomeado justamente por um dos desafetos de Tenório, o coronel Barcelos Feio, à época secretário de Segurança do governo de Amaral Peixoto.
Para o delegado encarregado de investigar os assassinatos, Wilson Fredericci, Tenório teria sido o mandante. Para Tenório, porém, essa acusação era uma perseguição política movida pelo governador, por seu secretário e pelo presidente da República, Getulio Vargas. O motivo, segundo ele, era puramente político: impedir sua candidatura nas eleições de 1954 para a Câmara Federal.
Diante da suspeita, Barcelos Feio ordenou à polícia que fizesse buscas na residência de Tenório, conhecida como “fortaleza”. Entretanto, invocando imunidade parlamentar, “o homem da capa preta” não permitiu a entrada dos policiais e disse que resistiria, se preciso, até a morte. A Câmara Federal interveio por meio de seu presidente, Nereu Ramos, e de deputados como Afonso Arinos, José Augusto, Flores da Cunha e Danton Coelho. O grupo, juntamente com o ministro da Fazenda, Osvaldo Aranha, rumou para Caxias, obtendo a suspensão do cerco.
O episódio acabou rendendo mais prestígio e reconhecimento a Tenório. Resultado: ele foi o deputado federal mais votado no estado do Rio em 1954.revistadehistoria.com.br
Leonhard Euler
Leonhard Paul Euler (para ouvir a pronúncia clique na nota musical ) (Basileia, 15 de abril de 1707 — São Petersburgo, 18 de setembro de 1783) foi um grande matemático e físico suíço de língua alemã que passou a maior parte de sua vida na Rússia e na Alemanha.
Euler fez importantes descobertas em campos variados nos cálculos e grafos. Ele também fez muitas contribuições para a matemática moderna no campo da terminologia e notação, em especial para as análises matemáticas, como a noção de uma função matemática.
Além disso ficou famoso por seus trabalhos em mecânica, óptica, e astronomia. Euler é considerado um dos mais proeminentes matemáticos do século XVIII. Uma declaração atribuída a Pierre-Simon Laplace manifestada sobre Euler na sua influência sobre a matemática:[1]
Leiam Euler, leiam Euler, ele é o mestre de todos nós.
Euler foi um dos mais prolíficos matemáticos, calcula-se que toda a sua obra reunida teria entre 60 e 80 volumes.
Sua imagem foi incluída na nota de dez francos suíços (a atual tem a efígie de Le Corbusier) e selos postais. O asteróide 2002 Euler foi nomeado em sua homenagem. Ele também é homenageado pela Igreja Luterana em seu calendário em 24 de maio - ele era um devoto cristão (e crente na inerrância bíblica).
Vida e obra
Euler nasceu na Basileia, Suíça, filho do pastor calvinista Paul Euler (lê-se "Óilã") e de Marguerite Brucker, filha de um pastor. Teve duas irmãs mais novas, Anna Maria e Maria Magdalena.
Mecânica Clássica
Movimento · Energia · Força
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[Esconder]Cientistas
Clairaut · d’Alembert · Euler · Galileu · Hamilton · Horrocks · Kepler · Lagrange · Laplace · Newton · Einstein · Siméon-Denis Poisson
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Pouco depois do seu nascimento, sua família mudou-se para a cidade de Riehen, onde passou a maior parte da sua infância. Desprezando seu prodigioso talento matemático, seu pai determinou que ele estudaria Teologia e seguiria a carreira religiosa. Paul Euler era um amigo da família Bernoulli, e Johann Bernoulli - que foi um dos matemáticos mais importantes da Europa - seria eventualmente uma influência no pequeno Euler.[3]
A sua instrução formal adiantada começou na sua cidade natal, para onde foi mandado viver com a sua avó materna. Aos 14 anos matricula-se na Universidade de Basileia, e em 1723, recebe o grau de Mestre em Filosofia com uma dissertação onde comparava Descartes com Newton. Nesta altura, já recebia, aos sábados à tarde, lições de Johann Bernoulli,[4] que rapidamente descobriu o seu talento para a matemática.
Euler nesta altura estudava teologia, grego e hebreu, pela vontade de seu pai - para mais tarde se tornar pastor. Porém Johann Bernoulli resolveu intervir e convenceu Paul Euler que o seu filho estava destinado a ser um grande matemático.
Em 1726, Euler completou a sua dissertação na propagação do som, e a 1727 incorporou a competição premiada do problema da Academia de Paris, onde o problema do ano era encontrar a melhor maneira de colocar os mastros num navio. Ganhou o segundo lugar, perdendo para Pierre Bouguer, mais tarde conhecido como “o pai da arquitectura naval”.
Euler, entretanto, ganharia o prémio anual doze vezes.
Em matemática e física, há um grande número de tópicos em honra de Leonhard Euler, muitos dos quais incluem a sua função própria, a equação, fórmula, identidade, número (simples ou seqüência), ou outra entidade matemática. Muitas dessas entidades receberam nomes simples e ambíguos, como a função de Euler, a equação de Euler e a fórmula de Euler. O trabalho de Euler tocou tantas áreas que muitas vezes é a mais antiga referência escrita sobre uma determinada questão.
Academia de São Petersburgo
Na Suíça de 1700 não havia muito trabalho para matemáticos em início de carreira. Quando se soube que a Academia de São Petersburgo procurava novos colaboradores, matemáticos de toda a Europa viajaram até à Rússia, incluindo Daniel e Nicolaus II Bernoulli – filhos de Johann Bernoulli.
Nesta altura Euler procurava também um lugar académico. Por volta de 1726, Daniel e Nicolaus conseguem que a czarina, Catarina I (viúva de Pedro o Grande) ofereça um lugar na Academia a Euler. Euler aceita mas não imediatamente.
Resolve só viajar para a Rússia na Primavera seguinte por dois motivos: procurava tempo para estudar os tópicos do seu novo trabalho e queria tentar conquistar um lugar vago na Universidade de Basileia, como professor de Física. Para se candidatar a este lugar, Euler escreveu um artigo sobre acústica. Apesar da qualidade do artigo, não foi escolhido para o cargo. O facto de ter apenas 19 anos terá tido influência.
Em 1727 Euler aceita integrar a Academia, embora seja a cátedra de medicina e fisiologia. Euler partiu a 5 de abril de 1727 da Basileia e chegou a capital da Rússia dia 17 de maio de 1727.
Nesse mesmo ano, Nicolaus Bernoulli morre e deixa vaga a posição de assistente em matemática, que Euler ocupa. Partilhou com Daniel Bernoulli uma casa, além de colegas eram amigos, e trabalhavam frequentemente juntos. Euler começou a dominar a língua russa e criou a sua vida em S. Petersburgo. Também aceitou um trabalho adicional como médico na Marinha Russa. A Academia de S. Petersburgo tinha como propósito melhorar a educação na Rússia e para fechar a grande falha no campo das ciências do país com a Europa Ocidental. Como resultado, foi criada especialmente para atrair estudantes estrangeiros como Euler. Euler foi feito professor de física em 1731 pela sua classificação no ranking da escola. Dois anos mais tarde, Daniel Bernoulli partiu para Basileia, sendo substituído por Euler como professor de Matemática.
Com este novo cargo, viu o seu orçamento melhorar, o que lhe permitiu trabalhar mais na sua pesquisa Matemática e constituir família. No dia 7 de janeiro de 1734, Leonhard Euler casa com Katharina Gsell, filha de um pintor da Academia Gymnasium. O casal comprou uma casa perto do Rio Neva e tiveram 13 filhos, dos quais apenas 5 sobreviveram à infância.
Em 1735 Euler resolve um problema que lhe dá fama mundial – o chamado “problema de Basileia”. Trata-se de somar a série infinita dos inversos dos quadrados. Johann Bernoulli tinha lutado com este problema durante décadas, tendo desafiado matemáticos de todo o mundo. Euler desenvolve assim um novo método analítico para lidar com o problema. Mas o seu método permite também somar todas as séries infinitas do mesmo tipo em que o expoente é um número par.
Durante os anos seguintes, Euler consegue transformar a Matemática e a Física. Em meia dúzia de anos produz trabalhos fundamentais em teoria dos números, séries, cálculo de variações, mecânica, entre muitos outros.
Academia de Berlim
Depois de ter ganho, por duas vezes, o Grande Prémio da Academia de Paris, Euler recebeu o convite de Frederico, o Grande para fazer parte da Academia de Ciências da Prússia, sediada em Berlim. De início recusou o convite mas como a vida na Rússia para os estrangeiros não era fácil e devido aos tumultos da altura, Euler reconsiderou o pedido.
Deixou S. Petersburgo dia 19 de Junho de 1741 e viveu 25 anos em Berlim, onde escreveu mais de 380 artigos. Publicou em Berlim os dois trabalhos que o iriam tornar mais reconhecido: Introductio in analysin infinitorum, publicado em 1748 e Institutiones calculi differentialis.
Entretanto, é convidado para ser tutor da Princesa Anhalt-Dessau, sobrinha de Frederico II, o Grande. Euler escreveu mais de 200 cartas dirigidas à princesa, que mais tarde foram compiladas num volume best-selling intitulado Cartas de Euler sobre diferentes assuntos da Filosofia natural para uma Princesa Alemã. Este trabalho incorpora exposições sobre vários assuntos pertencentes à física e matemática, dando também a conhecer as perspectivas religiosas e a própria personalidade do seu autor.
Euler passou 25 anos na corte de Frederico II.
Durante todo esse tempo, continuou a receber uma pensão da Rússia, que usava para comprar livros e instrumentos para a Academia de S. Petersburgo, onde continuou a apresentar vários artigos.
A contribuição de Euler para a Academia de Berlim foi impressionante: supervisionava o observatório e o jardim botânico, selecionava pessoal e geria várias questões financeiras, coordenava a publicação de mapas geográficos e de trabalhos científicos, uma fonte de rendimentos para a Academia.
Porém apesar dessa grande contribuição que resultou no prestigio da Academia, foi forçado a abandonar Berlim, devido a um conflito de interesses entre Euler e Frederico II.
Este veio chamá-lo de pouco sofisticado em comparação ao círculo de filósofos trazidos pelo rei alemão para a Academia. Voltaire estava entre esses filósofos: um francês que teve um posição favorecida no círculo social do Rei. Euler, um simples homem religioso e um grande trabalhador, era muito convencional nos seus gostos e crenças. Era em muitas maneiras o oposto directo de Voltaire.
Ficou famosa uma disputa na corte sobre a existência de Deus em que, depois de Voltaire ter argumentado a favor da inexistência de Deus e, portanto, da banalidade da fé religiosa de Leonhard Euler, este simplesmente escreveu uma equação num quadro e declarou “e, portanto, segue-se que Deus existe”.
Frederico II, o Grande e Voltaire
Porém Euler tinha caído em desgraça junto de Frederico II, que lhe chamava “ciclope” – numa referência ao seu defeito físico. Já desde 1735, Euler sofria de alguns problemas de saúde, como febres altas. Em 1738, perdeu a visão do olho direito, devido ao excesso de trabalho. Mas tal infelicidade não diminuiu em nada a sua produção Matemática.
Euler nunca teve problemas em produzir trabalhos de diferentes géneros, como por exemplo, material para livros-textos para as escolas russas. Geralmente escrevia em latim, mas também em francês, embora a sua língua de origem fosse o alemão. Tinha uma enorme facilidade para línguas, como bom suíço que era, o que lhe facilitava muito a vida nas diversas viagens que fazia, como era costume dos matemáticos do século XVIII. Em 1749, depois de 7 anos de trabalho e quase cem anos após a morte de Fermat, conseguiu provar a teoria de Fermat.
Em 1759, com a morte de Maupertius (1698-1759), o lugar de director da Academia foi dado a Euler. Ao saber que outro cargo, o de presidente, tinha sido oferecido ao matemático d'Alembert, com quem tinha tido algumas divergências sobre questões cientificas, Euler ficou bastante perturbado. Apesar de d'Alembert não ter aceite o cargo, Frederico continuou a implicar com Euler, que farto de tal situação, aceitou o convite feito por Catarina, a Grande de voltar para a Academia de S. Petersburgo.
Retorno à Rússia em 1766
Retrato em 1753 por Emanuel Handmann.
Durante esse ano, descobre que, devido a cataratas, começou a perder a visão do olho esquerdo. Pensando no futuro, tentou preparar-se para a cegueira treinando escrever com giz numa ardósia ou ditando para algum dos seus filhos.
Porém, em 1771, perdeu todos os seus bens, à excepção dos manuscritos de Matemática, num incêndio na sua casa. No mesmo ano é operados às cataratas, o que lhe restitui a visão durante um breve período de tempo. Mas, ao que parece, Euler não terá tomado os devidos cuidados médicos tendo ficado completamente cego. Em 1773 perdeu a sua mulher de 40 anos. Passou os anos finais de sua vida na Rússia, então sob a proteção de Catarina a Grande.
Morreu em 18 de setembro de 1783, em São Petersburgo vítima de um acidente vascular cerebral. Foi enterrado no Mosteiro Alexander Nevsky.
Euler e outros matemáticos
Euler e d'Alembert
O trabalho entre Euler e d’Alembert sempre convergiu no mesmo sentido. Os seus interesses eram quase os mesmos, apesar de ter havido alguma controvérsia entre eles sobre o problema das membranas vibrantes, em 1757, cuja solução da equação de Bessel, Euler conseguiu obter, o que ocasionou um afastamento. Mas, com a teoria dos números houve um grande apoio por parte de d’Alembert a Euler.
A contribuição de Euler para a teoria dos logaritmos não se restringiu à definição de expoentes, como usamos hoje. Trabalhou, também, no conceito de logaritmo de números negativos.
Enquanto se mantinha ocupado a pesquisar Matemática em Berlim, d’Alembert pesquisava em Paris.
Em 1747, Euler escreveu a este matemático explicando correctamente a questão dos logaritmos dos números negativos. Mas ao contrário do que seria de se esperar, a fórmula formulada por Euler, válida para qualquer ângulo (em radianos), não foi compreendida por Bernoulli nem por d'Alembert pois, para estes, os logaritmos de números negativos eram reais, o que não é verdade já que se tratam de números imaginários puros.
Através da sua identidade – mais tarde conhecida como Igualdade de Euler – é possível observar que os logaritmos de números complexos, reais ou imaginários, também são números complexos. Usando as identidades de Euler é também possível expressar quantidades como sen(1 + i) ou cos(i), na forma usual para números complexos. Desta maneira, vê-se que ao efectuar operações transcendentes elementares sobre os números complexos, os resultados são números complexos.
Assim sendo, Euler foi capaz de demonstrar que o sistema de números complexos é fechado sob as operações transcendentes elementares, enquanto d’Alembert sugerira que o sistema de números complexos era algebricamente fechado.
[editar]Euler e Fermat
Tanto Fermat como Euler sentiram-se bastante interessados pela teoria dos números. Embora não haja qualquer livro sobre este assunto, Euler escreveu cartas e artigos sobre vários aspectos desta teoria. Entre elas encontram-se as conjecturas apresentadas por Fermat, que foram derrubadas por Euler. Duas dessas conjecturas foram:
Os números da forma 22n + 1 são sempre primos;
Se p é primo e a um inteiro, então ap – a é divisível por p.
A primeira foi derrubada em 1732 com o auxílio do seu domínio em computação, evidenciando que 225 + 1 = 4294967297 é factorizável em 6700417 * 641. No entanto, no recurso a um contra exemplo para deitar por terra a segunda conjectura, Euler também errou, apesar do erro só ter sido descoberto em 1966, dois séculos depois e com o auxílio de um computador.
Euler também realizou a demonstração de uma conjectura bastante conhecida, denominada como Pequeno Teorema de Fermat. Tal demonstração foi apresentada numa publicação em 1736, denominada Commentarii.
Posteriormente, demonstrou uma afirmação mais geral do Pequeno Teorema de Fermat, que veio a chamar-se Função de Euler. Mas, contrariando o que seria esperado, Euler não foi capaz de demonstrar o Último Teorema de Fermat, embora provasse a impossibilidade de soluções inteiras de xn + yn = zn para n = 3.
Em 1747, definiu mais 27 números amigáveis, que se juntaram aos três já conhecidos por Fermat. Mais tarde aumentou o número para 60. Euler também provou que todos os números perfeitos pares são da forma dada por Euclides, 2n-1(2n – 1), onde 2n – 1 é primo. Se existe ou não um número ímpar perfeito foi uma questão levantada por Euler e Goldbach, através de correspondência, ainda hoje sem resposta.
Curiosidades
Antiga nota de 10 francos suiços homenageando Euler.
Por ter sido um dos melhores e mais produtivos matemáticos da história, foi representado na sexta série das notas do banco Suíço e em numerosos selos da Suíça, Alemanha e da Rússia.
O asteróide 2002 foi chamado Euler em sua homenagem.
É também comemorado pela Igreja Luterana no dia 24 de Maio, no Calendário dos Santos.
Euler foi também uma das inspirações na criação do jogo Sudoku. Um puzzle inspirado (provavelmente) no quadrado latino, invenção do século XVIII de Euler.
Foi o criador da teoria dos Grafos, a partir da resolução do problema das Sete pontes de Königsberg.
Leonard Euler morreu bebendo chá, em São Petersburgo
Existe uma anedota falsa sobre Euler e Diderot, quando este estava em São Petersburgo, Rússia, influenciando a corte russa com seu ateísmo, e Euler foi chamado a intervir. Euler teria uma prova matemática da existência de Deus, e teria dito "Monsieur, , donc Dieu existe. Respondez!". Diderot não teria conseguido responder, e retirou-se humilhado sob os risos da corte. Esta anedota é falsa.Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Leonhard Euler
Matemática
Leonhard Euler, quadro a óleo por Johann Georg Brucker.
Nacionalidade Suíço
Nascimento 15 de abril de 1707
Local Basileia
Falecimento 18 de setembro de 1783 (76 anos)
Local São Petersburgo
Actividade
Campo(s) Matemática
Alma mater Universidade de Basileia
Tese 1726: Dissertatio physica de sono
Orientador(es) Johann Bernoulli
Orientado(s) Joseph Lagrange, Johann Friedrich Hennert
Conhecido(a) por Fórmula de Euler, Número de Euler, Característica de Euler, Identidade de Euler, Reta de Euler, Constante de Euler-Mascheroni, Produto de Euler, Diagrama de Euler, Ângulos de Euler, Soma de Euler, Conjectura de Euler, Equação de Euler, Equações de Euler (fluidos), 2002 Euler
Assinatura:
terça-feira, 2 de abril de 2013
Maria Sibylla Merian
: Nascimento 2 de abril de 1647
Frankfurt am Main, Alemanha
Morte 13 de janeiro de 1717 (69 anos)
Amsterdam, Países Baixos
Ocupação naturalista
:
Uma das ilustrações da obra Neue Blumenbuch.
Maria Sibylla Merian (Frankfurt am Main, 2 de abril de 1647 - Amsterdam, 13 de janeiro de 1717) foi uma naturalista alemã e ilustradora científica que estudou plantas e insetos e fez pinturas detalhadas sobre eles.
Biografia:
Maria Sibylla Merian era filha do gravurista Matthäus Merian, o Velho, que morreu quando ela tinha três anos. Sua mãe, Johanna Sibila Heim, era a segunda esposa de Matthäus Merian. Mais tarde, o padrasto de Maria Sibylla, Jakob Marell, famoso por suas pinturas de flores, ensinou-lhe como desenhar e pintar. Aos treze anos, ela pintou seus primeiros quadros de insectos e plantas, baseando-se nos espécimes que recolhia.
Uma das ilustrações da obra Neue Blumenbuch.
“ Na minha juventude, passei meu tempo a investigar insectos. No início, comecei com bicho da seda na minha cidade natal, Frankfurt. Percebi que lagartas produziam lindas borboletas ou mariposas, os bichos da seda faziam a mesma coisa. Isso levou-me a recolher todas as lagartas que eu pudesse encontrar, para ver como elas mudavam. ”
Aos 18 anos, em 1665, Maria Sibylla casou-se com um pintor especializado em arquitectura, Johann Andreas Graff. Dois anos depois, nasceu sua primeira filha, Johanna Helena e a família mudou-se para Nuremberg. Acreditava-se na época que os insetos e as larvas eram resultado de geração espontânea na lama em putrefação, crença que remontava a Aristóteles. Mas Maria perguntava-se como poderiam surgir belas borboletas a partir daquelas lagartas. Estudou então a metamorfose, os detalhes das crisálidas e as plantas que alimentavam as lagartas, ilustrando todas as fases desse desenvolvimento em seu caderno de desenhos.
Esse caderno é o fio condutor de seu primeiro livro, publicado quando tinha 28 anos, em 1675, sob o nome de "Neue Blumenbuch" ("Novo livro de flores"). Nele, apenas flores são reproduzidas de forma detalhada. Os dois últimos volumes do livro foram publicados em 1677. Em 1678 nasceu Maria Dorotha, a segunda filha de Maria Sibyla. Um ano depois, ela publicou o livro "Der Raupen wunderbare Verwandlung und sonderbare Blumennahrung" ("A transformação milagrosa de lagartas que estranhamente comem flores"). Esta publicação apresenta os diferentes estágios do desenvolvimento das várias espécies de borboletas sobre as plantas de que se alimentam. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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