terça-feira, 22 de outubro de 2013

André-Jacques Garnerin fez o primeiro salto de paraquedas há 216 anos

André-Jacques Garnerin realizou o primeiro salto de paraquedas em 1797
Primeiro salto de paraquedas: André-Jacques Garnerin desceu em direção à terra em Paris Foto: Wikimedia Primeiro salto de paraquedas: André-Jacques Garnerin desceu em direção à terra em Paris Foto: Wikimedia Em 22 de outubro de 1797, André-Jacques Garnerin, então com 28 anos, pulou de um balão em pleno movimento a mais de 900 metros de altura com nada para prevenir sua queda além de um tecido de seda com sete metros de comprimento. Um salto para a morte? Não. Era a invenção do paraquedas, naquela época ainda parecido com um guarda-chuva gigante. O primeiro salto de paraquedas da história foi realizado no Parc Monceau, em Paris, e passados 216 anos se tornou um esporte – e um hobby – para entusiastas de todo o mundo. Ao atingir a altura esperada, o engenheiro francês cortou a corda que prendia o balão à sua cesta, automaticamente abrindo o paraquedas. Isso fez com que André-Jacques Garnerin caísse em direção ao chão ainda dentro da cesta, com nada além daquele pano de seda entre ele, o céu e a terra. O paraquedas se mostrou capaz de reduzir a velocidade do salto e permitir uma aterrissagem segura – apesar de seu inventor ter enfrentado problemas para voltar ao solo. Os princípios básicos dessa invenção permanecem inalterados até hoje.
É seguro voar de balão? Quais são os principais riscos? É seguro voar de balão? Quais são os principais riscos? O primeiro salto de paraquedas foi, portanto, feito dentro de uma gôndola, enquanto o balão que a segurava continuou subindo pelos céus. E a descida não foi nada tranquila. A cesta balançou violentamente enquanto seguia seu caminho esperado, na tentativa de voltar à terra. A aterrissagem foi turbulenta, e o objeto ficou muito danificado. Ainda assim, Garnerin foi capaz de provar que sua ideia funcionava, e conseguiu pousar sem ferimentos. Depois do salto, o francês – um entusiasta do balonismo, da aviação e do paraquedismo – recebeu o título de "aeronauta oficial da França". Ele se tornou uma figura reconhecida internacionalmente após o feito. Junto com sua mulher, Jeanne Genevieve Labrosse (também uma balonista, e a primeira paraquedista da história), participou de voos em países como a Inglaterra no início do século 19. André-Jacques Garnerin morreu aos 54 anos em Paris, no dia 18 de agosto de 1823, enquanto trabalhava na criação de mais um balão. terra.com.br

sábado, 19 de outubro de 2013

Tarde em Itapuã - Vinicius de Moraes + Toquinho

Centenário de Vinícius de Moraes: O Poetinha

Músico, que morreu em julho de 1980, é um dos nomes mais importantes da cultura brasileira
Vinícius de Moraes completaria 100 anos neste sábado (19) Sidney Corrallo/Estadão Conteúdo Em 19 de outubro de 1913, o Brasil ganhava aquele que seria um dos nomes mais importantes da música e da poesia no país. Há exatos cem anos, nascia no Rio de Janeiro Vinícius de Moraes, o Poetinha. Parceiro de nomes como Tom Jobim, Toquinho, João Gilberto e Chico Buarque e autor de obras como Garota de Ipanema, A Arca de Noé e Tarde em Itapoã, o legado deixado pelo poeta é até hoje — mais de 30 anos após sua morte — uma das referências do Brasil para o mundo. Ele também escreveu a peça Orfeu da Conceição e adaptou sua obra para o cinema, com direção do cineasta e escritor francês Marcel Camus, que filmou a obra no Rio de Janeiro. O longa ganhou a Palma de Ouro, no Festival de Cannes, e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, em 1959. Foi, ainda, diplomata e aposentou-se compulsoriamente pelo governo militar. Casou-se nove vezes e era considerado uma figura apaixonante. Motivos para amar o Poetinha não faltam.